Ar que venta quente
Displiscente, ausente
Preencha meus quadris
Ar que sopra agora
Brando, sem demora
Quero-te por vir
Ar que refrega a brisa
Desliza tua língua
Sobre meu país
Ar que engole o amor
Sorve e recolhe
Todo meu temor
Ar que espreita a lua
Desnuda e sussurra
Isso tem valor
Ar que cessa a brisa
Transpira e dissipa
Tua mácula pr'eu ver
Ar que queima a pele
Transparente e leve
Vem fazer calor
Ar que esfria e passa
Vento que sopra e acaba
Fogo que queima e vira fumaça
DO AR
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Postado por
Vanessa Sossélla
às
21:44
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1 comentário
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A sensação que eu tive foi: um estado de torpor que se extingue momentaneamente pela euforia de se apresentarem como pensamentos e desejos - tudo isso constatado primeiro, (1 estrofe)pela quentura do ar no carro, conseguentemente, com o frio do vento já fora do carro em que não apenas o frio mas a concentrção no trabalho extirpa tais pensamentos regozijantes congelando o corpo!
Acertei?!
Socratinhu
31 de julho de 2009 às 15:50