Este blog foi desenvolvido com o intuito de divulgar informações sobre o niilismo e sua ressonância na contemporaneidade.
As pessoas envolvidas neste projeto gostam da idéia do diagnóstico médico utilizado em outras áreas do conhecimento. Não apenas pelo fato do termo diagnostikos, do grego, sugerir o significado de "capaz de discernir". Apreciamos ainda mais, um dos sentidos do verbo grego diagignosko, do qual aquele é derivado, que significa "ler até o fim". Em muitos sentidos, poucos doutores do conhecimento fazem, de fato, este percurso.
É deste modo que, dois, talvez sejam os principais motivos para a escolha desse universo "médico diagnóstical": primeiro, por se tratar de uma análise sintomática; o "médico" vê os fatos; examina o paciente relacionando seu quadro com um catálogo mental de enferminades parecidas, em que reconhece padrões e aponta diferenças; olha para a doença com um olhar suspeito de quem precisa colher o máximo de informações possíveis para combatê-la; enfim, atenta para o quadro de sintomas que suscitam muitas vezes um leque de causas, efeitos e descontinuidades entre essas duas, que seu olhar por alguns instantes assume uma superioridade filosófica. O segundo motivo é que, mais do que o parecer dogmático de um "pastor de almas", ou mesmo qualquer autoridade de um saber científico atuando sobre uma comunidade e um "sujeito", o diagnótico parece ser o mais honesto dos pareceres por se tratar, a nosso modo de ver, um parecer perspectivo.
Queremos com isso dizer que a validade de um diagnóstico, como o que pretendemos fazer na forma de escárnio, é legitimada apenas quando uma nova perspectiva é aberta à quem foi provocado ou foi objeto do diagnóstico; ou seja, o bom paciente, ouve o parecer do médico apenas para se descobrir com novos olhos e começar a cuidar de si, nem que o preço pago por isso seja abandonar o antigo médico e suas prescrições.
Nós, os Médicos
Imagem: Hulk4598
As pessoas envolvidas neste projeto gostam da idéia do diagnóstico médico utilizado em outras áreas do conhecimento. Não apenas pelo fato do termo diagnostikos, do grego, sugerir o significado de "capaz de discernir". Apreciamos ainda mais, um dos sentidos do verbo grego diagignosko, do qual aquele é derivado, que significa "ler até o fim". Em muitos sentidos, poucos doutores do conhecimento fazem, de fato, este percurso.
É deste modo que, dois, talvez sejam os principais motivos para a escolha desse universo "médico diagnóstical": primeiro, por se tratar de uma análise sintomática; o "médico" vê os fatos; examina o paciente relacionando seu quadro com um catálogo mental de enferminades parecidas, em que reconhece padrões e aponta diferenças; olha para a doença com um olhar suspeito de quem precisa colher o máximo de informações possíveis para combatê-la; enfim, atenta para o quadro de sintomas que suscitam muitas vezes um leque de causas, efeitos e descontinuidades entre essas duas, que seu olhar por alguns instantes assume uma superioridade filosófica. O segundo motivo é que, mais do que o parecer dogmático de um "pastor de almas", ou mesmo qualquer autoridade de um saber científico atuando sobre uma comunidade e um "sujeito", o diagnótico parece ser o mais honesto dos pareceres por se tratar, a nosso modo de ver, um parecer perspectivo.
Queremos com isso dizer que a validade de um diagnóstico, como o que pretendemos fazer na forma de escárnio, é legitimada apenas quando uma nova perspectiva é aberta à quem foi provocado ou foi objeto do diagnóstico; ou seja, o bom paciente, ouve o parecer do médico apenas para se descobrir com novos olhos e começar a cuidar de si, nem que o preço pago por isso seja abandonar o antigo médico e suas prescrições.
Nós, os Médicos
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