DO AR

1c

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ar que venta quente
Displiscente, ausente
Preencha meus quadris

Ar que sopra agora
Brando, sem demora
Quero-te por vir

Ar que refrega a brisa
Desliza tua língua
Sobre meu país

Ar que engole o amor
Sorve e recolhe
Todo meu temor

Ar que espreita a lua
Desnuda e sussurra
Isso tem valor

Ar que cessa a brisa
Transpira e dissipa
Tua mácula pr'eu ver

Ar que queima a pele
Transparente e leve
Vem fazer calor

Ar que esfria e passa
Vento que sopra e acaba
Fogo que queima e vira fumaça


1 comentário

  1. A sensação que eu tive foi: um estado de torpor que se extingue momentaneamente pela euforia de se apresentarem como pensamentos e desejos - tudo isso constatado primeiro, (1 estrofe)pela quentura do ar no carro, conseguentemente, com o frio do vento já fora do carro em que não apenas o frio mas a concentrção no trabalho extirpa tais pensamentos regozijantes congelando o corpo!
    Acertei?!

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