Editorial 02 - Uma gripe do espírito!

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domingo, 2 de agosto de 2009

O que conhecemos comumente como gripe é uma doença respiratória aguda causada por um vírus. Porém, este vírus pode ser do tipo A, B ou C. Os casos do tipo A e B são muito mais frequentes que o tipo C. Deste modo, existem vacinas apenas para os tipos A e B, dentre os quais, incluem os dois tipos atuais de gripe que circulam pelo mundo: o A (H1N1) y A (H3N2).

Todo ano as epidemias de gripe se repetem durante o outono e o inverno, principalmente, nas regiôes de clima temperado que, para ser mais preciso, corresponde a um clima dominante nas latitudes médias, entre as regiões polares e o mundo tropical. De acordo com dados da OMS, anualmente, são constatados cerca de 3 à 5 milhões de casos de enfermidade grave e de 200 à 500 mil pessoas que morrem devido a complicações decorrentes da gripe. Sobretudo, essa enfermidade causa hospitalização e morte principalmente à grupos específicos como crianças pequenas, idosos e doentes crônicos.

Atualmente, o mundo assiste atônito à disseminação pandêmica da gripe vulgarmente conhecida como "gripe suina" ou "Influenza A H1N1". Como não tem nenhuma relação com outros vírus gripais que até então circularam anteriormente pelo mundo, esta gripe afeta de modo ímpar a espécie humana. Como também as"gripes comuns" se apresentam como um sério problema de saúde pública, a "Influenza A H1N1", com uma demanda de mortes que vem crescendo em todo o mundo, apresenta-se atualmente como um "problema" mundial de saúde pública ao tocar de dois modos distintos, mas consecutivos, em feridas de, digamos, "políticas públicas" - como eu as compreendo, obviamente - : uma é no caso particular da morte individual; a outra se dá no âmbito desestabilizador da economia.

Interessa-me neste caso, traçar um paralelo entre a "Influenza A H1N1" e a velha conhecida "doença do espírito" denominada niilismo, a partir do primeiro aspecto apenas. Gostaria aqui, de identificar semelhanças e desemelhanças para argumentar - tal qual é minha proposta - que ambas as enfermidades podem ser devastadoramente mortiferas para a espécie humana e convém, principalmente, situar "o lugar" de importância do niilismo para combatê-lo efetivamente.

1. A "Influenza A H1N1" nunca havia aparecido antes com efetiva força como agora em todo o mundo. Da mesma forma, a partir do século XIX com seu surgimento na Rússia, jamais o mundo dispôs de tal debilidade da vontade como ocorrera com o niilismo.

2. Ainda proveniente das gripes, a "Influenza A H1N1" se propaga de pessoa para pessoa, aspecto tal que difere em certa medida do contágio do niilismo.

3. O modo de prevenção, metaforicamente falando, é identico em ambos os casos: Para evitar a "Influenza A H1N1" as pessoas enfermas dever cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e principalmente, as pessoas não enfermas deveriam ficar em suas casas e sempre lavar as mãos quando em contato externo e ainda manter certa distância com outras pessoas que podem estar contaminadas, na medida do possível. Todo esse "tato" com o que é humano, significa no âmbito do niilismo: saia de perto de mim asno pessimista!

Muitas outras relações poderiam ser expostas aqui, mas o que é preciso ressaltar é o fato de que apenas na presença objetiva da morte as pessoas agem; O niilismo, em uma de suas formas, sendo morte enquanto vida deve ser combatido e superado, não com "paleativos" ou "vacinas", mas, de algum modo que talvez nosso tempo ainda desconheça, é preciso imunizar-se, tornar-se mais forte do que esse veneno que, pouco à pouco, mofa, na estante da vida, esse livro tão incomum chamado homem.

Imagem: hulk4598


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